domingo, 27 de abril de 2008

Em Colapso

Sabe quando você faz 12, 13 anos, que você tem a sensação de que o mundo está vindo todo de uma vez pra cima de você ?
Que você começa a reparar que as coisas realmente vão, uma hora ou outra, cair sobre sua cabeça ?
Que você começa a querer amar, beijar, abraçar, não se sentir mais sozinho ?
Que você se acha senhor de si pra decidir seu futuro, e acha que suas escolhas estão sempre certas, e depois que elas não estão, você não sabe mais o que fazer ?
Então, parece que, mesmo com 18 (enfim, 17, quase 18, quem se importa ??) anos na cara, eu ainda estou nessa fase.
Com sentimentos retorcidos, mal resolvidos, lembranças de como as coisas eram boas quando eu era uma criança que só queria brincar, ou a nostalgia dos bons momentos que passaram, dos anos em que eu era um estudante de ensino médio, que eu achava que tudo ia ser as mil maravilhas, sem perceber que aquele foi o melhor tempo da minha vida.
Com a sensação de que a escolha que eu supostamente fiz pro meu futuro é a escolha errada, e que as escolhas que me fariam felizes, também são erradas, então eu me vejo num beco sem saída.
12, 13 anos. Uma cabecinha tão recém-iniciada que nem sabe como prosseguir, proceder, então só faz tropeçar.
Parece que eu não peguei o jeito de pular os obstáculos, então até quando eu vou cair quando passar por eles?
Quando eu vou aprender que nem sempre o que a gente quer é o que acontece ? Ou melhor, quando eu vou aprender a aceitar que o mundo é assim ?
Por favor, encontrem um jeito de me fazer voltar para a fase de neném de colo. Eu não quero ter que pensar.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Distância que Corrói

Saudade...
Quer sentimento que dói mais do que a saudade ?
Revendo fotos, relembrando momentos, ouvindo músicas, ouvindo vozes, tendo conversas, revendo na mente tudo que já se passou em algum lugar, ou com alguma pessoa...
Saudade, tudo isso faz aumentar a saudade.
E existem tantas pessoas que eu sinto falta, que chega a doer. Que eu sinto os olhos encherem de lágrimas, uma pontada no peito, e um medo de nunca mais ver essas pessoas.
Amigos, pessoas especiais que marcaram minha vida de uma forma maior do que eles podem imaginar. Que eu amo, amo mesmo, apesar de já ter cometido erros com uns ou outros, eu amo, do fundo do meu coração.
Não digo que amo porque são importantes pra mim hoje, não. Digo porque realmente o sinto, porque mesmo que fiquemos um ano sem nos falarmos, o momento em que o fizermos será especial, será único, será como se tivéssemos conversado ontem, e que a vida continuou conosco unidos, colados uns nos outros.
Saudades...
Ela está me corroendo a cada dia mais, mas eu espero em breve sanar essa dor que tanto me machuca...