- o que eu posso fazer se eu sei que não vou me sentir bem lá?
- qual é o problema?
- o problema é que.... é que...
- diga ! por favor !
- o problema é que talvez eu não gostaria de acompanhá-los, e andar com outra pessoa enquanto você está com ele. talvez eu...
silêncio constrangedor. ao redor deles, não existe nada. existem apenas os móveis, existe apenas o silêncio.
- talvez você?
coragem tomada. era agora ou nunca. em sua cabeça, a música retornava.
I wanna be there for you, someone you can come to...
- talvez eu queira ser a pessoa que esteja com você.
- mas, você sabe. eu tenho medo de ter algo contigo, pois eu costumo passar a evitar as pessoas que eu fico.
- e porque você não evita a ele?
- porque... porque eu o amei.
it runs deeper than my bones....
- mas você não se disporia nem a dar uma chance para alguém que sabe tudo o que você sente, e faria de tudo pra te fazer feliz?
silêncio constrangedor novamente. olhares que se encontram e desencontram a cada segundo. lágrimas que se preparam para correr.
- não sei, acho melhor não. não agora.
...i wanna be there for you!
- o que eu posso dizer. eu te amo, e saiba, amigos, namorados, ou nada. eu vou te amar, para sempre, pois isto é algo bem mais forte do que eu.
e ele sai, sai de cena, sai de sua própria existencia e de sua vontade de seguir em frente.
não sabe como vai ser ver a quem ele ama com outro, outro que esse amava.
sabe que não vai ser fácil.
mas, ele é capaz de suportar. (?)
sim, ele é.
é melhor tê-lo como amigo,
do que não tê-lo.
"...toda dor um dia acaba, toda ferida um dia fecha. todo sentimento um dia cessa..."
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