Aos prantos.
Deitado em leito desconhecido.
Terreno plano, noite longa.
Caminho curto.
Risos intermináveis atravessando paredes.
Paredes pessoas ecoando em minha mente toca-fitas.
Canto as canções mais bonitas pra tentar parar de rir.
E antes que o sono vá embora, e ela acorde.
Eu acorde.
E ela implore, aos prantos.
Pra que eu vá embora desse quarto.
Atravesse a porta trancada.
Deixe-a só, sobre os lençois.
Que eu não reconheço.
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