Clarisse,
Quando entrei naquele pequeno bote inflável, velho e com um motor extremamente ruidoso, pensei em você. Primeiramente, te imaginei olhando para veículo tão arcaico, e que teria que, dentro dele, encarar corredeiras, e diria que jamais faria aquilo com sua vida, que temia pela embarcação, e pelos dias que ainda viriam. Depois, reparando melhor em como se encontrava o bote, eu percebi que ele se assemelhava, metaforicamente, com teus pensamentos: sempre presos ao mesmo itinerário, corroídos pelo tempo, e apesar de extremamente destruídos e cansados, ainda percorriam sempre corredeiras perigosas, para depois, voltar ao mesmo ponto.
Quando entrei naquele pequeno bote inflável, velho e com um motor extremamente ruidoso, pensei em você. Primeiramente, te imaginei olhando para veículo tão arcaico, e que teria que, dentro dele, encarar corredeiras, e diria que jamais faria aquilo com sua vida, que temia pela embarcação, e pelos dias que ainda viriam. Depois, reparando melhor em como se encontrava o bote, eu percebi que ele se assemelhava, metaforicamente, com teus pensamentos: sempre presos ao mesmo itinerário, corroídos pelo tempo, e apesar de extremamente destruídos e cansados, ainda percorriam sempre corredeiras perigosas, para depois, voltar ao mesmo ponto.