Caiu sobre o meu terreno como um meteoro em chamas. Modificou o meu relevo, e ainda assim, permaneceu intacto, como uma rocha. Desde o momento que ouvi seu nome, sem nem nunca ter visto seu rosto, eu já sabia. Eu sempre soube. Que no dia que eu tivesse contato contigo, algo em mim seria arrancado bruscamente, sem escrúpulos. Eu sempre soube, pequeno.
Eu sempre soube que ao ver teu rosto e ouvir tua voz e sentir teu corpo contra o meu em um abraço inocente, você se marcaria em mim, como um ferro de boi em brasa, dentro da minha carne. Dentro da minha alma. Que me rasgaria brutalmente, e tiraria de mim um pedaço pra levar com você. E isso, pequeno, nem é o maior dos meus problemas. Que me arrancasse inteiro, que me levasse a pele toda, me deixasse nu em carne e osso. Mas que me deixasse algo de você. Um pedaço do teu sorriso, uma lágrima singela. O mínimo de sentimento.
Como profetizado, por mim mesmo, no momento em que soube que você vivia, e como sentido como uma adaga no momento em que eu soube que eu teria que estar contigo, sem opção de não ter que vê-lo, eu fui dilacerado, pequeno. No momento em que meus olhos encontraram o teu corpo a se mover, e que meus ouvidos escutaram tua voz suave, eu sabia. Com todos os teus defeitos, com a sua personalidade que me leva do asco ao ódio em questão de segundos, e que não me passa nada de bom. Mesmo assim, você conseguiu cumprir o seu papel, e me arrancar inteiro. Me deixar nu, me despir de todos as minhas vestes e de todos os meus escudos e ver o meu corpo e minha alma e toda a minha fragilidade e escrever teu nome em todos esses pedaços. Conseguiu se marcar no que sobrou de mim, e, sem perceber, me colocar numa mochila, pra logo depois, sumir ao virar a esquina. E eu, sinceramente, não me importo de você ter me arrancado inteiro, e me furtado o resto dos meus dias. O que me destrói, de verdade, pequeno, é que, em você, não sobraram nem lembranças. Que me levar inteiro não causa nem peso na tua bagagem, pequeno. Que você fez sem perceber, que escreveu de olhos fechados em mim. E que seguiu o seu caminho inteiro, intacto. Enquanto eu, fico o pó.
Eu sempre soube que ao ver teu rosto e ouvir tua voz e sentir teu corpo contra o meu em um abraço inocente, você se marcaria em mim, como um ferro de boi em brasa, dentro da minha carne. Dentro da minha alma. Que me rasgaria brutalmente, e tiraria de mim um pedaço pra levar com você. E isso, pequeno, nem é o maior dos meus problemas. Que me arrancasse inteiro, que me levasse a pele toda, me deixasse nu em carne e osso. Mas que me deixasse algo de você. Um pedaço do teu sorriso, uma lágrima singela. O mínimo de sentimento.
Como profetizado, por mim mesmo, no momento em que soube que você vivia, e como sentido como uma adaga no momento em que eu soube que eu teria que estar contigo, sem opção de não ter que vê-lo, eu fui dilacerado, pequeno. No momento em que meus olhos encontraram o teu corpo a se mover, e que meus ouvidos escutaram tua voz suave, eu sabia. Com todos os teus defeitos, com a sua personalidade que me leva do asco ao ódio em questão de segundos, e que não me passa nada de bom. Mesmo assim, você conseguiu cumprir o seu papel, e me arrancar inteiro. Me deixar nu, me despir de todos as minhas vestes e de todos os meus escudos e ver o meu corpo e minha alma e toda a minha fragilidade e escrever teu nome em todos esses pedaços. Conseguiu se marcar no que sobrou de mim, e, sem perceber, me colocar numa mochila, pra logo depois, sumir ao virar a esquina. E eu, sinceramente, não me importo de você ter me arrancado inteiro, e me furtado o resto dos meus dias. O que me destrói, de verdade, pequeno, é que, em você, não sobraram nem lembranças. Que me levar inteiro não causa nem peso na tua bagagem, pequeno. Que você fez sem perceber, que escreveu de olhos fechados em mim. E que seguiu o seu caminho inteiro, intacto. Enquanto eu, fico o pó.
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