É aquele velho cheiro de alfazema impregnado nos lençóis da velha cama.
Aquele velho cheiro me remete ao perfume das toalhas dos hotéis de beira de estrada que eu ia parando quando meus pés já estavam cansados demais de caminhar.
Se saí, se parti, se fugi. Como fui, do que fui, e porque fui. Acho que nada disso mais interessa.
Nada disso mais faz sentido, ou tem razão de ser explicado. Nada disso mais te interessa.
Eu acho.
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
Sobre a certeza.
Não há nada que eu escreva que reverta os meus erros.
Não há nada que eu diga que corrija os meus passos.
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
Para dias como o teu
Pequena,
Que nunca desistamos apesar do sabor agridoce dos dias. Reconheço as lutas, reconheço as dores, reconheço os medos. Por mais que, dentro da pequena armadura que envolve os teus desejos, você queira parecer gigante, inviolável, forte e inabalável. Reconheço bem cada pedaço que está protegido pelo invólucro que te dá os passos, e identifico cada alteração em cada nota da voz que ouço só na cabeça quando vejo tuas palavras soltas por aí.
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
coágulo das infiltrações, VIII
haja dia pra tanto mês
tempo pra tanta espera
séculos pra tanta partida
haja começo pra tanto fim
tempo pra tanta espera
séculos pra tanta partida
haja começo pra tanto fim
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