Às vezes eu acho que eu tenho algum distúrbio emocional, pois em questão de minutos, eu passo de uma euforia suprema para uma tristeza incontrolável. Eu não tenho controle sobre mim mesmo, algo que eu queria ter, de verdade. Vejo tantas pessoas que sabem disfarçar quando estão bem, mal, incomodadas, a vontade, sabem fingir muito bem. Eu não. Meus olhos me entregam, meus atos me revelam, eu não sei me controlar. Mesmo que não seja pessoalmente, é mais forte do que eu. Eu me denuncio.
É estranho como aquilo que me faz sorrir é tão facilmente nublado por aquilo que me deixa pra baixo, e vice-e-versa, tão fácil trocar uma sensação por outra, trocar um sentimento por outro, tão simples. Não que eu seja volúvel, de esquecer paixões, anseios e desejos como se não significassem nada. Não, não é nesse sentido que me refiro. Me refiro àquelas sensações, aquelas coisas causadas por atos, e que despertam em nós diferentes sentimentos. Porém, as pessoas costumam manter aquele humor, aquele semblante. Em mim não, ele evanesce e é substituído como se nunca tivesse sequer existido.
Bipolaridade, talvez seja esse o nome. Ou não algo tão grave, mas enfim. Um dia eu me descontrolo, um dia eu me compreendo, um dia eu acho um ponto de equilíbrio. Ou quem sabe, um dia eu me divida em vários dentro de um só. E cuidado, nesse dia eu talvez não lembre mais seu nome.
Todos nós temos 'pessoas' dentro de nossas cabeças e essas lutam pelo domínio de sua personalidade no presente momento. Isso explicaria a constante mudança de humor que as pessoas têm.
ResponderExcluirAntes, quando achei que tinha pensado tal coisa, Jung veio e me deu essa rasteira. :D
Simplesmente, perfeito.
ResponderExcluirTodos nós somos assim, querendo ou não, apesar de sempre querermos esconder tudo, acabamos por deixar alguma brecha para o que não queremos.