Os passos no corredor ficam mais altos conforme ele se aproxima. Costuma ser sempre o mesmo horário, às 3 e pouco da manhã. Papai abre a porta do quarto e deita-se ao meu lado. No entanto, ele não era realmente meu pai. Este espaço, em meu documento, está em branco. Filiação apenas materna. Mas depois de algumas agressões de cinta e alguns dentes a menos na boca de mamãe, eu fui obrigado a chamá-lo assim.
Deitou-se ao meu lado, já nu, e encostou seu membro, já rijo, em minhas costas. Isso tornou-se rotina desde que mamãe, afundada em desgosto e desgraças, passou a embriagar-se com todos as garrafas encontradas pelo caminho até em casa para conseguir pegar no sono, todas as noites. Relutei de início. Nos últimos três meses, enfraquecido e enojado, passei a aguentar calado os toques e a penetração forçada.
Quando então virei-me para ele e sentei-me em seu colo, vi nos olhos de papai a surpresa por me ver conivente com a situação. Surpresa esta que foi rapidamente substituída por um asqueroso sorriso. Sorri para ele da mesma forma, e sentei-me com força em seu pênis, para então baixar meu corpo para perto do seu rosto e beijá-lo. Após levantar-me, a próxima estocada foi seguida da tesoura de jardinagem escondida sob meu travesseiro.
Abri seu peito sem dificuldade, e senti o sangue de papai vertendo em meus dedos e seus órgãos se rasgando lentamente, enquanto ele mantinha a boca aberta e os olhos arregalados, em um grito sufocado. Após me deleitar com seu pavor, cravei a tesoura em seu olho esquerdo e fiquei, ainda sentado sobre ele, assistindo papai se debater até o último suspiro.
Gozei.
Desta vez, papai, o prazer é todo meu.
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