Deita aqui, pequena. Encosta tua cabeça em meu colo, deixa eu te acalmar. Te explicar coisas que talvez você seja jovem demais pra saber. Mas eu não quero que você sofra o que eu sofri.
Deixa eu acariciar o teu cabelo, e te dizer como você é linda. Uma pequena boneca, escondida atrás da força que não tem, mas diz ter. Dos olhos penetrantes. Tão pequena, escondida atrás de uma estante de discos velhos, livros empoeirados e bonecas de porcelana. Todas sem cabeça.
Vem, pega na minha mão, e caminha. Caminha de olhos fechados, pequena. Não vou te deixar cair. Nem tropeçar. Confia. Por mais que eu saiba como é difícil confiar. Existem poucas pessoas do teu lado. O convívio com as pessoas tem sabor de fel, amarga a boca. Até a tua, mesmo você sendo tão doce. Mais doce do que podem sentir os lábios. Do que os olhos podem ver.
Conta pra mim, o que partiu teu coração. Quem fez teu lábios se cerrarem, e eu ter esquecido do teu sorriso. Deixa eu tirar essas tuas vestes pretas, e te colocar roupas coloridas, te girar com os pés descalços na areia branca, até ficar tonta. Tão tonta, que cairá sentada no chão, e te fazer rir tão alto, que você venha a perder a voz por dias. Eu quero te lembrar, pequena, que amar dói, mas que sem dor, não se ama. E, apesar de seu nome dizer que você é digna de ser amada, o amor, nem sempre, vem de quem você mais desejar. Que vai doer ainda mais esperar a resposta da carta de amor daquela pessoa que nunca te olhou. Que você sofrerá só, e em silêncio.
Preciso confessar que reconheço teus personagens, cada texto. E sub-texto. Que identifico cada expressão em teu rosto. Sei quando tudo está prestes a desmoronar, mesmo quando você quer, à todo custo, manter os alicerces firmes. Confesso, também, que identifico em teus ídolos os teus anseios. Teu desejo enorme de viver intensamente. Apesar do mundo te repreender. Apesar de você mesma se repreender.
Deixa eu limpar tua sala de estar. Tirar toda essa poeira. Abrir as cortinas sujas. Deixa o sol entrar, Amanda. Mesmo que os olhos doam. Mesmo que a pele arda. Vê um pouco de luz. Deixa sumir o mofo. Seca as lágrimas em teu rosto. Acredite mais. Acredite mais em você.
Deixa eu ver nos teus olhos um pouco menos de medo, um pouco menos de receio. Deixa eu te levar, pequena. Eu quero te tirar desse lugar.
Deixa eu acariciar o teu cabelo, e te dizer como você é linda. Uma pequena boneca, escondida atrás da força que não tem, mas diz ter. Dos olhos penetrantes. Tão pequena, escondida atrás de uma estante de discos velhos, livros empoeirados e bonecas de porcelana. Todas sem cabeça.
Vem, pega na minha mão, e caminha. Caminha de olhos fechados, pequena. Não vou te deixar cair. Nem tropeçar. Confia. Por mais que eu saiba como é difícil confiar. Existem poucas pessoas do teu lado. O convívio com as pessoas tem sabor de fel, amarga a boca. Até a tua, mesmo você sendo tão doce. Mais doce do que podem sentir os lábios. Do que os olhos podem ver.
Conta pra mim, o que partiu teu coração. Quem fez teu lábios se cerrarem, e eu ter esquecido do teu sorriso. Deixa eu tirar essas tuas vestes pretas, e te colocar roupas coloridas, te girar com os pés descalços na areia branca, até ficar tonta. Tão tonta, que cairá sentada no chão, e te fazer rir tão alto, que você venha a perder a voz por dias. Eu quero te lembrar, pequena, que amar dói, mas que sem dor, não se ama. E, apesar de seu nome dizer que você é digna de ser amada, o amor, nem sempre, vem de quem você mais desejar. Que vai doer ainda mais esperar a resposta da carta de amor daquela pessoa que nunca te olhou. Que você sofrerá só, e em silêncio.
Preciso confessar que reconheço teus personagens, cada texto. E sub-texto. Que identifico cada expressão em teu rosto. Sei quando tudo está prestes a desmoronar, mesmo quando você quer, à todo custo, manter os alicerces firmes. Confesso, também, que identifico em teus ídolos os teus anseios. Teu desejo enorme de viver intensamente. Apesar do mundo te repreender. Apesar de você mesma se repreender.
Deixa eu limpar tua sala de estar. Tirar toda essa poeira. Abrir as cortinas sujas. Deixa o sol entrar, Amanda. Mesmo que os olhos doam. Mesmo que a pele arda. Vê um pouco de luz. Deixa sumir o mofo. Seca as lágrimas em teu rosto. Acredite mais. Acredite mais em você.
Deixa eu ver nos teus olhos um pouco menos de medo, um pouco menos de receio. Deixa eu te levar, pequena. Eu quero te tirar desse lugar.
''Sei quando tudo está prestes a desmoronar, mesmo quando você quer, à todo custo, manter os alicerces firmes''... lindo
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